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GT 01: Literatura e Artes

Título do trabalho: A canção no limbo da academia.

Coordenador: contieiro

Resumo: Desde os tempos mais remotos da humanidade as artes pareciam integradas umas as outras, a literatura, musica e performance conviviam, e se perpetuavam através da oralidade. Com o desenvolvimento das sociedades e dos meios de difusão, essas formas artísticas foram cada vez mais se especializando e se distanciando. E seus critérios valorativos ficaram a cargo daqueles que podiam possuí-los, assim, a musica erudita e a alta poesia foi impondo um cânone sobre as formas de artes “populares”, fora desses padrões estéticos pré estabelecidos como superiores. A canção, um gênero artístico que se configurou no inicio do século XX, nos meios urbanos e que se difundiu devido a gravação sonora, se aproximava dessa tradição oral que aglutinava literatura musica e performance e que se tornou um dos gêneros mais expressivos do século XX. Contudo, talvez por está no entre - lugar das artes esse fora marginalizado pelos estudos acadêmicos. Os cursos de letras observam o valor “poético” desse gênero considerando um gênero pobre esteticamente. A música, seguindo os parâmetros da musicologia tradicional, não consegue abarcar o valor de fruição das supostas melodias, harmonias e ritmos elementares e repetitivos da canção. Assim, por muito tempo quem versou sobre esse gênero foram os historiadores e os sociólogos. Deste modo, neste trabalho buscaremos explicitar como a canção poderia ser analisada de maneira integra levando em conta, sua característica multimodal, que assim privilegie-a como um todo e que não a deprecie ou a ignore pela sua parte, buscaremos ver também como essa questão é vista pela academia e buscar incentivos para que essa analise interdisciplinar, que já é reconhecida pela Capes, possa se desenvolver nas universidades, além de analisar quais os efeitos da ausência de sua analise parcial como, por exemplo, na valoração estética dos festivais da canção universitários.


Título do trabalho: As experiências do corpo sem órgãos na poesia de Drummond

Coordenador: Rousiêne da Silva Gonçalves

Resumo: A poesia de Drummond apresenta imagens que desconstroem um modo ver/viver a cidade, entre as mesmas, as imagens do corpo do homem contemporâneo mutilado, fragmentado, suas expressões, devaneios, experiências de desejos e memórias. Nesse sentido, encontramos aproximações entre a sua poética e a filsofia de Deleuze/Guatarri (1996), especificamente, a partir da Esquizofrenia como categoria e o Corpo sem Órgãos (CsO) como conceito que revela a experiência do homem fragmentado. O corpo sem órgãos seria um plano vazio ou livre de uma organização orgânica, apresenta fissuras por onde permeiam todos os possíveis prazeres, dores, experiências de intensidades. O corpo esquizo, para Deleuze/Guatarri (1996) é um corpo de experimentação.


Título do trabalho: O roçado que brotou fuguete

Coordenador: Alfredo Antonio Ramos de Lima

Resumo: Conta a historia de um coronel que invadiu o roçado dos nativos de uma comunidade e os mesmo luta para conseguir as terra de volta mas não conseguiram, por que o coronel esta mais armado do que os próprios nativos e envolve toda comunidade pescadores. carvoeiros, mangabeiras, em fim todos que estavam sendo prejudicados.


Título do trabalho: A contribuição da poesia visual e da poesia sonora para a formação de uma obra literária hipermidiática.

Coordenador: Renato Medeiros Cordeiro

Resumo: O presente trabalho faz parte de uma pesquisa desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Estudos das Mídias da UFRN sobre as manifestações poético-literárias em meio digital e observou os diálogos que a poesia mantém com outras linguagens artísticas e variados suportes midiáticos, principalmente na segunda metade do século XX. De início foi realizada uma breve explicação sobre os conceitos de melopéia, fanopéia e logopéia, desenvolvidos por Ezra Pound; e de como esses três modos poéticos aparecem na poesia sonora e na poesia visual. Para exemplificar a poesia sonora utilizaram-se obras presentes na revista sonora brasileira Balalaica, de 1979, agora inteiramente acessível na internet; já para entender a poesia visual, utilizaram-se três classificações do pesquisador Philadelpho Menezes: “poema em que a visualidade está na forma gráfica da palavra”; “poema em que a visualidade está alheia à palavra”; e “poema em que a visualidade está em formas gráficas integradas à palavra”. Por fim, as características e conceitos estudados na poesia visual e na poesia sonora foram aplicados na observação do poema Cresce, de Arnaldo Antunes, disponibilizado na web em 2003 pela revista literária digital Artéria 8.